Hoje o nosso bate-papo é com a mesa-tenista Natália Ferreira Gomes, de 17 anos, aluna do 3º ano do Ensino Médio
Desde quando você estuda no CNSD?
R: Desde o 1º ano do Ensino Fundamental
E como você começou a jogar tênis de mesa?
R: Foi em 2016, quando aconteceram as Olimpíadas. Eu assisti aos jogos pela televisão e gostei tanto que comecei a brincar de pingue-pongue. Um tempo depois, eu procurei na internet um clube para treinar e cheguei ao local no qual treino hoje, a Associação Okinawa Casa Verde (Kaikan da Casa Verde). Comecei quando tinha 14 anos e não parei mais.
Como surgiram as competições?
R: Geralmente tem campeonatos organizados pelos clubes e a gente participa.
O que você acha mais legal no tênis de mesa?
R: Que mexe com tudo: cabeça, raciocínio, coordenação, reflexo e com o físico também, porque você vai de um lado para outro.
Quais os torneios que você terminou em boa colocação?
R: Torneio Zona Norte, em duplas, fomos 2º lugar por duas vezes. E tenho medalhas de 3º colocado no individual. Este ano participei dos Jogos Regionais em São Sebastião pela cidade de Poá e ficamos em 4º lugar.
Qual foi o campeonato mais difícil que você já disputou?
R: O último, que disputei em dupla com meu amigo. Chegamos à final, mas não conseguimos vencer, o resultado foi 3×2, bem disputado.
Quantas horas você treina por dia?
R: De quarta, quinta e sexta-feira, duas horas e meia por dia. Às vezes aos sábados também.
E aqui no CNSD, a galera gosta de jogar com você? Pede para você ensiná-los?
R: Quando comecei a treinar no clube, eu nem sabia como pegar direito na raquete. Os colegas foram muito pacientes e me ajudaram. Em pouco tempo eu comecei a competir com eles, foi muito legal. E aqui no CNSD, gosto de brincar com os colegas, já levei alguns para brincar em casa e até no clube para treinar comigo. Eles adoram, porque é muito diferente do pingue-pongue que eles jogam aqui. No intervalo sempre alguém pede para eu ensinar alguma jogada.
Nos estudos, qual é a sua matéria preferida? Qual é a profissão que você gostaria de ter?
R: É a Matemática. Penso em fazer Bacharelado em Matemática.
O que você acha que a Matemática tem a ver com o tênis de mesa?
R: Na questão do efeito, de passar a bolinha de um lado para o outro também, tem muitos cálculos. Quando aprendemos a teoria eles fazem a referência do ângulo, etc.
Você acha que joga mais com o raciocínio ou com a emoção?
R: Com o raciocínio, focando em acertar bem os movimentos.
Qual o movimento mais difícil, aquele que você ainda tem dificuldade em realizar?
R: Chama-se drive, que é fazer a bolinha passar com bastante giro, que é o efeito, só raspando na bolinha. Ela quica e gira, vai girando na mesa e fica difícil para o adversário pegar.
O que você almeja?
R: Eu gostaria muito de jogar uma Olimpíada. Mas é muito difícil, porque tem meninas muito boas. Eu treino para disputar campeonatos maiores, agora em novembro temos os Jogos Abertos e no próximo ano, quem sabe, um Paulista.
O que você acha do CNSD organizar um campeonato interno?
R: Acho bem legal, para o pessoal conhecer mais o tênis de mesa. Estou conversando com o professor de Educação Física, em breve teremos novidades!